Pressurização de escadas de incêndio

A pressurização de escada de segurança, é uma importante ferramenta, permite a fuga dos usuários de um edifício durante o início do incêndio por uma escada livre de fumaça.

Consiste basicamente em injetar um grande volume de ar na caixa de escada, criando pressão positiva e evitando a entrada de calor e fumaça.

No estado de São Paulo, a instalação da pressurização de escadas de incêndio é exigida pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar e regida pela Instrução Técnica nº 13/2004.


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Pressurização

O diferencial atmosférico é uma importante ferramenta de segurança.

Para se obter Pressão Positiva, injeta-se ar com pressão controlada em determinado ambiente estanque , de forma que este ar não “escape” totalmente.
De maneira inversa, para se obter Pressão Negativa, retira-se ar com pressão controlada em determinado ambiente estanque ,de forma que este ar não “escape” totalmente.

Situações em que se utiliza Pressão Positiva:
Quando se pretende proteger um produto, ambiente ou equipamento de agentes indesejáveis presentes na atmosfera, injeta-se ar com vazão, pressão e filtragem controlados.

– Procedimentos de análise microbiológica.
– Salas de cirurgia.
– Produção de produtos estéreis.
– Escadas de incêndio.
– Operação com equipamentos sensíveis em ambientes hostis.
– Pessoas operando em ambientes hostis.

Situações em que se utiliza Pressão Negativa:
Quando se pretende proteger os demais produtos, ambientes, pessoas ou equipamentos de substâncias que estão sendo manipuladas, retira-se ar com vazão, pressão e filtragem controlados.

– Manipulação de substâncias altamente sensibilizantes, patogênicas, voláteis, tóxicas, cáusticas, irritantes, corrosivas.


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Renovação de Ar

Em ambientes onde não existe troca de ar com meio externo ou ocorre geração de substâncias poluidoras tóxicas, a forma de proporcionar condições favoráveis de trabalho, a renovação de ar forçada é imprescindível e pode ser conseguida de três maneiras:

– Exaustão, quando se retira continuamente um determinado volume de ar, enquanto o ar novo entra livremente.

– Insuflamento, quando se injeta ar novo no ambiente, de forma contínua, enquanto o mesmo volume sai livremente. Neste caso é possível determinar a qualidade do ar utilizando filtro.

– Exaustão e insuflamento forçados. Permite determinar a qualidade do ar com utilização de filtro e o controlar o volume de renovação. Estas instalações quando projetadas de forma a garantir o arraste do ar por todo ambiente, são mais eficientes e consequentemente mais econômicas. Havendo equipamentos que geram calor no interior do ambiente, convém instalar exaustão localizada a fim de impedir sua difusão.


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Insuflamento de ar

Em ambientes onde não existem substâncias poluidoras tóxicas, como auditórios, restaurantes, almoxarifados de produtos não contaminantes, o único agente de contaminação é o próprio homem que exala CO2 pela respiração. Neste caso, a fim de proporcionar condições favoráveis de trabalho, a ventilação realiza parte deste objetivo, com a chamada ventilação para conforto térmico. Não viabiliza uma redução de temperatura e correção de umidade como ocorre nas instalações com climatizadores, mas é uma maneira econômica de se estabelecer condições ambientais de trabalho razoáveis. A ventilação para conforto térmico proporciona renovação de ar e pode ser conseguida com Insuflamento, injetando-se ar novo no ambiente, enquanto o mesmo volume sai livremente. Neste caso é possível determinar a qualidade do ar utilizando filtro.

Em determinadas indústrias ou laboratórios, é necessário que a qualidade de ar seja controlada, a fim de proteger o que ali se produz, evitando a contaminação por agentes externos. Nestas situações são utilizados filtros finos ou absolutos de alta eficiência, além de fluxos de ar dirigidos de maneira laminar, evitando turbilhonamentos e consequentemente proporcionando esterilidade ao ambiente.


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Exaustão de calor

Em ambientes onde não existem substâncias poluidoras tóxicas, como auditórios, restaurantes, almoxarifados de produtos não contaminantes, o único agente de contaminação é o próprio homem que exala CO2 pela respiração. Neste caso, a fim de proporcionar condições favoráveis de trabalho, a ventilação realiza parte deste objetivo, com a chamada ventilação para conforto térmico. Não viabiliza uma redução de temperatura e correção de umidade como ocorre nas instalações com climatizadores, mas é uma maneira econômica de se estabelecer condições ambientais de trabalho razoável.

A ventilação para conforto térmico proporciona renovação de ar e pode ser conseguida de três formas:
– Exaustão, quando se retira um determinado volume de ar, enquanto o ar novo entra livremente.
– Insuflamento, quando se injeta ar novo no ambiente, enquanto o mesmo volume sai livremente. Neste caso é possível determinar a qualidade do ar utilizando filtro.
– Exaustão e insuflamento forçados. Permite determinar a qualidade do ar com utilização de filtro e controlar o volume de renovação.

Estas instalações quando projetadas de forma a garantir o arraste do ar por todo ambiente, são mais eficientes e consequentemente mais econômicas.

Havendo equipamentos que geram calor no interior do ambiente, convém instalar exaustão localizada a fim de impedir sua difusão.


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Exaustão de vapores

Quando se aplica calor a substâncias líquidas ou semisólidas, na maioria das vezes são gerados vapores.
Considerando que o caminho natural do vapor aquecido é vertical, para cima, é neste ponto que se deve capturá-los para que não contaminem o ambiente e instalações. O equipamento mais adequado é a coifa.

As instalações de exaustão com coifas retiram grandes volumes de ar do ambiente, que devem ser repostos por entrada natural ou forçada, proporcionando renovação do ar.

Em ambientes climatizados, esta renovação “rouba” carga térmica, portanto, o volume de ar de reposição deve ser considerado quando se projeta o ar condicionado. Uma forma de reduzir custos de investimento e consumo de energia elétrica em ambientes climatizados com coifas exaustoras é utilizar o sistema “push-pull”, onde se repõe cerca de 70% do ar exaurido.

Para retenção de vapores, utiliza-se eliminadores de gotas. Para gorduras, existem diversas formas de filtragem, filtro inercial, eletrostático e lavadores entre outros.


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Exaustão de gases

Gases quando liberados tem expansão rápida. Capelas restritivas, são utilizadas para evitar que os gases se espalhem pelo ambiente.

Entretanto, dependendo da forma como são liberados e do equipamento que se opera, nem sempre é possível trabalhar em ambientes enclausurados. Neste caso, pode-se obter bons resultados com coifas, captores com fendas frontais ou braços extratores articulados, sempre posicionando-os próximos às fontes de geração de gases e criando fluxo no sentido do operador para a fonte do gás que se pretende exaurir. Desta forma protege-se o pessoal de gases tóxicos, cáusticos ou irritantes e os equipamentos sensíveis à ação de gases corrosivos.

Para exaustão de cromatógrafos e equipamentos de absorção atômica entre outros específicos, deve-se seguir orientações do fabricante, constante dos catálogos fornecidos.

Para não descartar os odores/aromas na atmosfera, utiliza-se lavadores de gases, filtros de carvão, eletrostáticos ou queimadores.


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Exaustão de odores

Diversos processos industriais e laboratoriais liberam odores indesejáveis e a renovação de ar por exaustão é a melhor forma de mitigar esta situação, tornando o ambiente mais confortável aos operadores.

Para não descartar estes odores no ambiente, recomenda-se a utilização de filtros de carvão ativo, lavadores de gás, queimadores ou filtros eletrostáticos.


Exaustão de pós (despoeiramento)

Diversos processos industriais, laboratoriais ou de manipulação, liberam partículas sólidas indesejáveis. Poeiras que provocam danos à saúde dos profissionais, aos equipamentos às instalações e ao meio ambiente.

A maneira mais eficaz de executar o despoeiramento é capturar o pó na fonte de sua liberação, impedindo que se dispersem, depositando sobre móveis e utensílios ou migrem para outros ambientes causando danos indesejáveis.
Em especial nos processos industriais alimentícios, químicos e farmacêuticos os danos são mais traumáticos.

No dimensionamento de um sistema de exaustão localizada, levam-se em conta principalmente 3 fatores:
– Definição dos níveis de toxicidade
– Volume de pó gerado
– Tempo de exposição

Os Requisitos do usuário também devem ser considerados a fim de subsidiar um projeto que garanta a captura eficiente das poeiras.

Uma vez conhecidas as necessidades, o projeto deve levar em conta a geometria dos captores, fluxos favoráveis, a velocidade de arraste nos dutos, criar facilidades para manutenção e nível de filtragem adequada. A pressurização negativa do ambiente também é uma ferramenta bastante utilizada quando se tem geração de poeiras nos processos.

Uma vez adotado um sistema eficiente de despoeiramento, é preciso atentar para a manutenção preventiva sistemática, a fim de manter as características projetadas e vida longa aos equipamentos.


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