O tratamento do ar nos laboratórios químicos considera 4 situações.

A ventilação geral diluidora, com o objetivo renovar o ar ambiente, em todo seu volume, protegendo o pessoal e os próprios equipamentos sensíveis aos gases corrosivos. Esta ventilação pode ser proporcionada por exaustão, insuflamento ou ambos.

O balanceamento entre a entrada e a saída do ar pode gerar a segunda necessidade, por vezes essencial, que é o diferencial atmosférico, isto é, cria-se um ambiente com pressão positiva, quando se pretende impedir que gases e partículas existentes nas áreas adjacentes ao laboratório invadam o ambiente, prejudicando as análises ali realizadas. Ou, pressuriza-se negativamente, impedindo que gases, odores e ou partículas geradas no interior do laboratório migrem para outros ambientes.

A terceira situação em tratamento do ar refere-se à exaustão localizada, quando se pretende retirar na fonte onde são produzidas, as substâncias indesejadas, normalmente voláteis, tóxicas, corrosivas, cáusticas e ou irritantes. Neste caso, utilizam-se coifas, capelas, captores de fendas, braços móveis ou simplesmente dutos interligados aos equipamentos, sempre respeitando as orientações dos fabricantes dos equipamentos.

A quarta situação trata da climatização, proporcionando conforto térmico, ou quando os insumos e as análises ali realizadas níveis de umidade e temperaturas controladas.

O nível de filtragem para exaustão é definido pelas substâncias produzidas no laboratório, enquanto que o nível de filtragem de insuflamento depende do grau de pureza que se pretende no interior do laboratório.

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